Maestro Duda ou mestre Duda, o José Ursicino da Silva, nasceu em Goiana interior de Pernambuco, em 23 de dezembro de 1935. Aos oito anos começou a estudar música, aos dez já era integrante da banda Saboeira e logo escrevia sua primeira composição, o frevo Furacão. Dali podia-se prever o que se tornaria Duda um dos maiores regentes, compositores, arranjadores e instrumentista de todos os tempos e do frevo em especial. Gênio da composição e arranjo, como ampla formação chegou a tocar Oboé na Orquestra de Recife, mas seu múltiplo talento o levou a experimentar de tudo. Formou várias bandas de frevo que invariavelmente eram eleitas nos carnavais como as melhores do ano.
A carreira é repleta de sucessos e de grandes parcerias: Para o teatro musicou, "Um Americano no Recife" como direção de Graça Melo e outras peças dirigidas por Lúcio Mauro e Wilson Valença. Foi chefe do departamento de música da TV Jornal do Comercio e depois contratado da TV Bandeirantes em São Paulo. Compositor de choros gravados por Severino Araújo e Oscar Miliani, sambas gravados por Jamelão, músicas para Quinteto de Sopros e Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980, em concurso promovido pela Globo, Shell e Associação Brasileira de Produtores de Discos.
A carreira é repleta de sucessos e de grandes parcerias: Para o teatro musicou, "Um Americano no Recife" como direção de Graça Melo e outras peças dirigidas por Lúcio Mauro e Wilson Valença. Foi chefe do departamento de música da TV Jornal do Comercio e depois contratado da TV Bandeirantes em São Paulo. Compositor de choros gravados por Severino Araújo e Oscar Miliani, sambas gravados por Jamelão, músicas para Quinteto de Sopros e Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980, em concurso promovido pela Globo, Shell e Associação Brasileira de Produtores de Discos.
Tereza Costa Rêgo
Artista plástica, Tereza Costa Rêgo nasceu no Recife, a 28 de abril de 1929, de uma família da aristocracia rural pernambucana, sendo a única mulher entre cinco irmãos. Começou pintar ainda criança e, aos 15 anos, ingressou na Escola de Belas Artes. Expôs pela primeira vez em 1950, no Museu do Estado, obtendo o primeiro prêmio de viagem, concedido pela Universidade Federal de Pernambuco.A primeira mostra individual da artista aconteceu em 1960, na Companhia Editora Nacional, no Recife, tendo sido organizada por Caio Souza Leão. Nesta fase da vida, assinava seus quadros como Terezinha, seu nome de batismo. No seu primeiro casamento teve duas filhas: Maria Tereza e Laura Francisca. Data de 1964 o seu segundo casamento com o dirigente comunista Diógenes de Arruda Câmara. Diante das circunstâncias políticas da época, marcada pelo golpe militar, viu-se obrigada a migrar para São Paulo, passando a viver na clandestinidade. Mesmo assim, conseguiu, em 1968, expor em Porto Alegre e em São Paulo. Na época, concluiu o Curso de História na USP. Em 1979, Diógenes Arruda foi preso, sendo cruelmente torturado. Tereza Costa Rêgo passou então a dar aulas de História do Brasil para vestibulandos e a trabalhar como paisagista em um escritório de Planejamento Urbano. Com a libertação de Diógenes Arruda, em 1973, o casal seguiu para o exílio no Chile. Entretanto, o golpe que derrubou o presidente Allende e implantou a ditadura militar no Chile obrigou os brasileiros ali refugiados a buscarem abrigo em outros países. Tereza e seu companheiro passaram a viver em Paris, onde permaneceram durante seis anos. Apesar das dificuldades enfrentadas, não parou de pintar. Mas precisou assumir outra identidade, assinando seus quadros como Joanna. Fez doutorado em História, na Escola de Altos Estudos da Sorbone e defendeu tese sobre "A formação do proletariado brasileiro". volta ao Brasil, em 1979, Tereza sonhava em reconstruir sua vida. Mas depois de tantas tristezas, torturas, exilado de sua Nação, Diógenes não resistiu à chegada no Brasil e morreu de ataque cardíaco, deixando Tereza completamente arrasada. Com todos os acontecimentos na sua volta ao Brasil, ela teve que resgatar a vida que havia deixado para trás e decidir o rumo da sua vida. Desta vez, sem seu grande amor: Diógenes.
Firmou-se como artista plástica de destaque em Pernambuco. Comprou uma casa em Olinda, onde mora e pinta. Fez mestrado em História na UFPE e começou a trabalhar na Prefeitura de Olinda. Foi diretora do Museu Regional e, por 12 anos, do Museu do Estado de Pernambuco. São Paulo, Rio de Janeiro, Lisboa, Paris, Cuba entre outras cidades foram cenário para as exposições da artista que escolheu o Museu do Estado de Pernambuco como local para comemorar seus 80 anos de vida e arte.
Por : brumenezes
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