Em 1962, Josué de Castro era embaixador do Brasil na ONU – Organização das Nações Unidas. Em 1964, com o golpe militar, foi destituído do cargo de embaixador-chefe em Genebra e logo depois, em 9 de abril, tem seus direitos políticos cassados por 10 anos. Impedido de voltar ao país, escolheu a França para viver, morando em Paris de 1964 a 1973. Continuou nesse país suas atividades intelectuais. Fundou, em 1965, e dirigiu até 1973 o Centro Internacional para o Desenvolvimento, além de Presidente da Associação Médica Internacional para o Estudo das Condições de Vida e Saúde. Depois de um ano de docência, em 1969, o governo francês o designa professor estrangeiro associado ao Centro Universitário Experimental de Vincennes (Universidade de Paris VIII), onde trabalhou até sua morte.
No exílio, sentiu agudamente a falta do Brasil, a ponto de declarar que “não se morre apenas de enfarte ou de glomerulonefrite crônica, mas também de saudade”. Faleceu em Paris, em 24 de setembro de 1973, quando esperava o passaporte que o traria de volta ao Brasil. O passaporte chegou, porém já era tarde. Seu corpo foi enterrado no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.
Por : Bruna Menezes
Ideia de post : Victor Chalegre
Fonte de pesquisa : http://www.josuedecastro.org.br/index.php
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